SOMBRAS
Quando um raio de luz passa por um ponto projecta uma sombra deste ponto nos planos de projecção.
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Assumindo que os planos de projecção não são opacos, o ponto vai ter uma sombra no primeiro plano que encontrar - sombra real - e outra sombra no outro plano de projecção (como se por momentos ignoramos o primeiro plano) - sombra virtual)


A recta que descreve a direcção convencional do raio luminoso - exemplo: recta d - é uma recta oblíqua cujas projecções fazem ambas 45º abertura para a esquerda.
No que seriam os seus traços, estão as sombras real - As - e virtual - Av - do ponto por onde passa.
A sombra real do ponto é onde está a verdadeira sombra do ponto. Nem sempre é preciso achar a sombra virtual

Para achar a sombra de um segmento de recta, acha-se a sombra de cada ponto e unem-se as sombras (reais)
Se a sombra real de um ponto está no plano horizontal e a sombra real do outro ponto está no plano frontal de projecção, então não podem ser unidas directamente. É preciso achar o ponto de quebra:
Ponto de quebra: A sombra de um segmento de recta tem parte no PHP e parte no PFP:
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Ligam-se as sombras dos pontos mas as sombras que estão no mesmo plano de projecção. Onde esta linha de sombra encontra o x, está o ponto de quebra.
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Se a sombra real do ponto está no plano frontal de projecção, então a sombra virtual desse ponto vai estar no plano horizontal de projecção.
Exemplo:
A sombra do ponto A está no PHP (sombra real)
A sombra do B está no PFP (sombra real)
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1. Encontra-se a sombra virtual de um dos pontos, neste caso, do ponto B que está no PHP:
A sombra real do ponto A está no PHP
A sombra virtual do B está no PHP também
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2. Une-se as sombras real de A e virtual de B (ambas no PHP)
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3. Onde esta linha de sombra encontra o x está Q (o ponto de quebra)
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Q está no x portanto pode ser unido tanto a uma sombra no PHP como a uma sombra no PFP
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4. Une-se o ponto de quebra à sombra real de B
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